quarta-feira, 1 de julho de 2015

Por um conselho realmente democrático

Postado por Érico Massoli




A crise institucional pela qual passa a UNILA - por inabilidade da atual gestão da Reitoria que tenta tutelar as políticas universitárias aos desmandos governamentais ao invés de abrir arenas de discussões públicas, onde as diferenças pudessem ser confrontadas e negociadas em prol da Universidade - gera desconfiança e insegurança na comunidade acadêmica, mas também abre perspectivas positivas de mudanças nos rumos da administração universitária.

Esse pressuposto parte da possibilidade e dever dos gestores de garantir os melhores instrumentos existentes em prol da construção de consensos a partir das diferenças e conflitos existentes na comunidade acadêmica.

A despeito dos riscos de confrontação entre técnicos-administrativos, discentes e docentes, o CONSUN histórico de segunda-feira (29/06) não aprovou apenas a flexibilização da jornada de trabalho para 30 horas, mas também brindou-nos com um momento de ampla mobilização e participação de todos agentes universitários na revisão dos rumos da UNILA, que transbordou para uma movimentação capaz de balançar as estruturas de poder marcando o fim de um ciclo.
Isto leva a crer que estamos encerrando um período de barganhas e chantagens fisiológicas para unificar a luta política entre as categorias pela democratização da gestão universitária e garantir, por consequência, maior participação da comunidade no seio das decisões políticas da UNILA.

Ouso dizer que há uma insatisfação com a ideia de que a UNILA permanece sem mudanças estruturais há muito tempo esperadas, sobretudo pela expansão desordenada e sem estratégias claras para fortalecer as relações políticas educacionais em âmbito continental, seja pela complexidade de condução do ciclo comum de ensino, pela contestação autoritária da representatividade paritária no CONSUN e pela ausência do regimento geral e das eleições paritárias para reitor e vice-reitor.
Por fim, convém ressaltar o compromisso da Chapa Unidade na Diversidade de construir uma representação legítima e participativa entre os TAEs da UNILA.

Vale reforçar que buscamos atuar na defesa da Universidade pública, gratuita, socialmente referenciada e de qualidade, bem como nos interesses dos servidores, lançando mão de métodos de consulta permanente e debate público em assembleias, grupos de trabalho, conselhos, comissões, entre outros.

domingo, 28 de junho de 2015

Inclusão social, acessibilidade e a necessidade de um olhar sensível dos membros do CONSUN

Postado por Roy Eddie




Sendo o CONSUN um órgão normativo e deliberativo, de planejamento e de controle máximo de todas as esferas da Universidade e tendo a responsabilidade de formular a política geral da Instituição, acredito que os Conselheiros, entre tantas responsabilidades que lhes cabem, devem atentar para a inclusão social de TODXS que fazem parte da comunidade acadêmica.

Nesse cenário, falo sobre os portadores de necessidades especiais que hoje estão dispostos entre discentes, TAEs e docentes, realizando trabalhos excelentes! Os Conselheiros como representantes das respectivas categorias devem recordar sempre que a UNILA possui um projeto inovador e notadamente diferenciado das demais IFES, abordando recursos humanos, desenvolvimento regional e intercâmbio cultural, científico e educacional, principalmente do Mercosul, e no momento em que debatemos os projetos citados, não há como deixar de lado a Acessibilidade.

Esse panorama nos proporciona a oportunidade de sermos pioneiros em inovações organizacionais enquanto Universidade, investindo em projetos e estudos que derrubem barreiras arquitetônicas e culturais, fortalecendo a imagem da instituição evoluída e acessível a TODXS desconstruindo o capacitismo e todo tipo de preconceito.

Como técnico-administrativo em educação e membro da CIS, participando ativamente de encontros, fóruns e discussões sobre o Plano de Carreira dos Cargos TAEs com servidores de outras instituições federais de todo o Brasil, percebo que é uma caminhada contínua que tem o objetivo de sermos valorizados, tanto institucionalmente quanto financeiramente.

A UNILA felizmente não tem alguns empecilhos, e entre eles está o contexto histórico. No qual as IFES travam uma luta muito árdua para conseguir implementar melhorias em seus programas de capacitação, avaliação de desempenho e dimensionamento das necessidades de pessoal justamente pela categoria ser ignorada pela alta gestão.

Nesse sentido, os Conselheiros devem estar atentos às solicitações, questionamentos e propostas da comunidade acadêmica, quanto à matérias específicas de pessoal, que também podem ser avaliadas e ponderadas pela CIS, juntamente com a PROGEPE. Havendo a possibilidade de implantação de melhorias, estas matérias serao encaminhadas ao Sindicato para apreciação e debate da categoria. No caso de ser algo inovador, pode ser encaminhado à FASUBRA, visando a que outras universidades possam conseguir também.

Percebe-se que é um trabalho onde várias instâncias atuam e os Conselheiros têm papel importante como elaboradores de estudos e difusores de ideais em prol dos TAEs, para que sejamos precursores na formação de uma instituição democrática, com categorias valorizadas e incentivadas a oferecer uma educação de qualidade para o cidadão.



ROY EDDIE MARQUARDT FILHO
Candidato TAE ao CONSUN 2015/2017
pela chapa UNIDADE NA DIVERSIDADE

Conheça a Wiphala, bandeira dos povos originários, símbolo da campanha!

Traduzido de Pueblos Originarios (http://pueblosoriginarios.com/sur/andina/aymara/whipala.html)




A origem da wiphala desperta forte controvérsia. Alguns a colocam como um símbolo dos povos mais antigos, como a cultura Tiwuanaku, outros indicam origem mais recente. Os primeiros achados arqueológicos sustentam que foram encontrados tecidos, pinturas rupestres e cerâmica com esta base em xadrez. O símbolo também aparece em desenhos e histórias de cronistas antigos.

As suspeitas de origem moderna da wiphala referem-se, sobretudo, devido ao fato de que era tradicional e simbólico no velho mundo o aceno de bandeiras. Por outro lado, a grande explosão iconográfica da wiphala é recente, entre os ayamarás, e aconteceu com as mobilizações do sindicalismo camponês na década de 1970 na Bolívia.

Foi em 1987, por iniciativa de um grupo de pesquisadores entusiastas do Instituto Nacional de Arqueologia da Bolívia (INAR) que trabalharam recuperando informações existentes sobre os símbolos tradicionais da cultura andina. Eles projetaram um símbolo com 7 colunas e 7 linhas (49 quadrados), formando um emblema quadrado, onde o branco ocupa a diagonal e o centro, e os outros quadros constituem uma combinação de verde, azul, violeta, vermelho, laranja e amarelo.

Wiphala é muito mais do que a bandeira e o emblema da nação andina e aymará, é a representação da filosofia andina, simbolizando a doutrina da Pachakama (início, fim Universal) e da Pachamama (mãe, cosmos), que constituem o espaço, o tempo, a energia e o nosso planeta, de modo que o sentido da Wiphala é ser um todo.

Nota do autor: Atualmente, é símbolo da ressurreição da cultura como um todo, e símbolo da diversidade de culturas, povos, etnias e identidades que convivem no Estado Plurinacional da Bolívia.


Há uma faixa de sete quadrados brancos que simbolizam as Markas (condados) e Suyus (regiões), ou seja, a comunidade e unidade na diversidade geográfica e étnica dos Andes. Também representa o princípio da dualidade e de complementaridade dos opostos, juntando-se, assim, espaços; e por isso a oposição complementar ou força da dualidade, ou seja, a fertilidade, a união dos seres e, portanto, a transformação da natureza e dos seres humanos que implica no caminho vital, na busca que nos move.

Os quatro lados da wiphala comemoram quatro personagens míticos da cultura antiga e os quatro festivais que representam as quatro estações do calendário aymará.

O topo da wiphala é identificado com o sol, com o dia; a parte de baixo com a lua, com a noite.

Sobre as cores (da Wikipedia):
As cores se originam no arco-íris, tomado como referência pelos antepassados andinos, para mostrar a composição e estrutura dos emblemas e organizar a sociedade comunitária e harmónica dos Andes.

Vermelho: Representa o Planeta Terra (aka-pacha), é a expressão do homem andino, no aspecto intelectual, é a filosofia cósmica no pensamento e conhecimento dos Amawatas.

Laranja: Representa a sociedade e a cultura, é a expressão da cultura, também expressa a preservação e procriação da espécie humana, considerada a mais apreciada riqueza patrimonial da nação, a saúde e medicina, a formação e educação, a prática cultural da juventude dinâmica.

Amarelo: Representa a energia e força (ch'ama-pacha), é a expressão dos princípios morais do homem andino, é a doutrina de Pacha-Kama e Pacha-Mama: a Dualidade (chacha-warmi) são as leis e normas, a prática coletiva da irmandade e solidariedade humana.

Branco: Representa o tempo (jaya-pacha), é a expressão do desenvolver e a transformação permanente do Quallana Marka sobre os andes, e o desenvolver da ciência e a tecnologia, e arte, e trabalho intelectual e manual que gera a reciprocidade e harmonia dentro da estrutura comunitária.

Verde: Representa a economia e produção andina, é o símbolo das riquezas naturais, da superfície e sub-solo, representa terra e território, e assim mesmo a produção agropecuária, a Flora e Fáuna, as reservas hidrológicas e minerais.

Azul: Representa o espaço cósmico, o infinito (araxa-pacha), é a expressão dos sistemas estrelares do universo e os efeitos naturais que estão sobre a terra, é a astronomia e a física, a organização socioeconômica, política e cultural, é a lei da gravidade, as dimensões e fenômenos naturais.

Violeta: Representa a política e ideologia andina, é a expressão de poder comunitário e harmônico dos andes, o instrumento do estado, como uma estância superior, que é a estrutura do poder, as organizações, sociais, econômicas e culturais e a administração do povo do país.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Carta de Intenções


Nossa atuação será pautada em:

- Construção coletiva de agendas políticas que gerem novas proposições;
- Consulta permanente junto à categoria sobre pautas, por meio da realização de assembleias e grupos de trabalho específicos;
- Transparência nos debates e deliberações políticas em prol dos TAEs;
- Promoção de seminários temáticos relativos a assuntos em pauta que demandem maior tempo de discussão;
- Manutenção de página na internet contendo todos os processos assim que iniciarem tramitação no Conselho Superior Universitário;
- Envio de informes permanentes do CONSUN para a categoria;
- Transmissão ao vivo pela web de todas as reuniões do CONSUN;
- Articulação permanente com os discentes e docentes em prol da comunidade acadêmica, pautados na indissociabilidade entre as categorias;
- Defesa da ética e da transparência em toda a estrutura universitária;
- Referendo à pauta local e nacional de greve frente à Reitoria da UNILA e MEC;
- Compromisso de trabalho com a categoria e não com a Reitoria. 
- Pela revogação das normativas antiparitárias na UNILA, constantes em artigos das Resoluções 07 e 08 da Cosuen.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Conheça os integrantes da Chapa Unidade na Diversidade

Embora a eleição para o Conselho Superior Universitário no biênio 2015-2017 pareça individual, ou no caso em dupla, a Chapa Unidade na Diversidade se compromete a executar tal trabalho de proposição e análise de matérias de modo coletivo por todos os 14 integrantes do grupo listados abaixo. Dessa forma, a capacidade analítica de um será somada à capacidade articuladora de outro, que será somada à vontade e à demanda da categoria. O conhecimento a respeito de um determinado tema, será somado à experiência profissional de outro, buscando a revisão crítica e contextualizada de todos os assuntos, em prol da Universidade enquanto instituição social e da categoria. Da mesma forma, titular e suplente se organizarão de modo a permitir a participação de todos nos debates.

Conheça um pouco melhor de cada um:

ANA PAULA NUNES sonha com uma sociedade igualitária na qual as pessoas tenham tempo para fazer o que de fato gostam. Enquanto esta nova sociedade não chega, garante sua sobrevivência vendendo sua força de trabalho. É Assistente Social de formação. Foi trabalhadora da saúde pública – no campo da saúde mental. Antes disso, atuou por um tempo na política de assistência social e entre as duas atividades foi professora universitária. Chegou à UNILA em agosto de 2014. Está lotada na PRAE. Vê nesta instituição um espaço político fundamental para construção de heterotopias. É militante de esquerda e estudante de mestrado. Esta curitibana da periferia “envelhece na cidade” ouvindo o melhor do rock’n roll latino-americano.

ANA PAULA FERNÁNDEZ é Assistente Social e mestre em Serviço Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Atuou nas políticas de assistência social, saúde e previdência social, nesta última como servidora pública. Foi professora no ensino superior dos cursos de Serviço Social e Administração (UDC, 2012-2014), atuando também como coordenadora e orientadora de Trabalhos de Conclusão de Curso.  Foi professora na Pós-graduação de Políticas Públicas e Questões Sociais (UDC, 2011-2012), orientando artigos desta mesma Pós-graduação. Desde agosto de 2014 trabalha como Assistente Social no Departamento de Apoio ao Estudante na Pró-Reitoria de Assuntos Estudantil (PRAE).

DANIELA ELIS DONDOSSOLA é graduada em Serviço Social pela Faculdade União das Américas - UNIAMÉRICA, de Foz do Iguaçu - Paraná. Especialista em Gestão Social: Políticas Públicas, Redes e Defesa de Direitos, pela Universidade Norte do Paraná UNOPAR, Pólo de São Lourenço do Oeste (SC), foi Militante do Movimento Social Fronteira Zero em Foz do Iguaçu no ano de 2011. Trabalhou como servidora pública municipal, na área da Política de Assistência Social, por dois anos, em Pato Branco e Cascavel. Atualmente, exerce a função de Assistente Social na Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis.

ÉRICO MASSOLI é Administrador e mestre em sociologia (UFPR). Atualmente coordena dois projetos de extensão e está lotado na Coordenadoria de Extensão. É entusiasta do projeto de fundação da UNILA, da paridade universitária e da flexibilização da jornada de trabalho para 30 horas. Iniciou sua trajetória política e acadêmica na UFPR onde representou os estudantes da graduação no Centro Acadêmico e Federação Nacional dos Estudantes de Administração, Diretório Central dos Estudantes (DCE UFPR), quando participou ativamente de projetos de extensão e iniciação científica. Participou da formulação de políticas de assistência estudantil, bem como da implementação da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis/UFPR no biênio 2007/2008. Também representou os discentes da graduação e pós-graduação por três oportunidades no Conselho Universitário (COUN UFPR), participando do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), Conselho de Planejamento e Administração (COPLAD), Colegiado e Departamento de Administração, Programa de Pós-graduação em Sociologia, grupos de estudos e pesquisa, além de ter sido membro da Comissão Paritária de Consulta para Reitor e Vice-Reitor da UFPR em 2012. Na iniciativa privada, trabalhou com desenvolvimento de tecnologia em software livre, produção cultural, organização de eventos acadêmicos e planejamento urbano. Foi professor universitário, orientou trabalhos de conclusão de curso de pós-graduação nas áreas afins da administração e ministrou disciplinas como Teoria Geral da Administração, Administração da Produção, Gestão de Pessoas e Comportamento Organizacional. Por fim, em 2005 ajudou a fundar o Coletivo Soylocoporti que luta pela autodeterminação dos povos e pela integração latino-americana, por meio da valorização da cultura e da democratização da comunicação.

IVONEI GOMES é formado em Administração pela UNIOESTE, Pós Graduado em Educação pela UTFPR, é servidor público desde 2008, já tendo trabalhado na Prefeitura de São Miguel do Iguaçu até 2010. A partir daí iniciou trabalho na UFFS, tendo passagem pela UNILA em 2012 e UTFPR até 2013, quando tomou posse no atual concurso na UFSC, sendo redistribuído para a UNILA em 2014. Realiza suas atividades profissionais na PRAE. Já foi professor temporário na UTFPR entre 2006 e 2007, e professor PSS em Santo Antonio do Sudoeste em 2011. Penso que a educação seja o melhor caminho para mudança do mundo, pois através da educação podemos influenciar um grande número de pessoas. Acredito que vivemos em um momento muito importante, onde é possível mudar, mudar para melhor, na UNILA isso está nítido e tal mudança deve ter nos TAEs um norteador, assumindo nossa responsabilidade pelo alcance de uma comunidade universitária mais justa, democrática e participativa.

LISANDRA R. R. DE LIMA MORAES é mestre em Engenharia de Produção (Logística e Transportes) pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004), graduada em Administração. Professora no ensino superior desde 2002 (cursos de graduação e pós-graduação). Atuou como coordenadora geral dos cursos de tecnologia da Faculdade Dom Bosco no período de janeiro de 2005 a janeiro de 2008, sendo responsável pelo processo de elaboração dos PPCs, autorização e de reconhecimento dos cursos existentes na IES. De janeiro de 2008 a janeiro de 2009 exerceu o cargo de coordenadora do Núcleo de Atendimento ao Estudante - NAE das Faculdades Assis Gurgacz e Dom Bosco. Também, foi diretora geral da Faculdade União das Américas em 2009. Desde 2008 é consultora do MPOG no Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização - GESPUBLICA. Foi professora assistente na Universidade Federal da Paraíba, na qual exerceu o cargo de subchefe do Departamento de Ciências Sociais Aplicadas do campus III até julho de 2014. Atualmente é Administradora na UNILA lotada na PROAGI.

LUCIANO D. MIGUEL é Produtor cultural na PROEX. Jornalista, é bacharel em Comunicação Social pela UEPG. Tecnólogo graduado pelo curso de Produção Cênica da UFPR, instituição em que cumpriu cadeiras dos Mestrados em Educação e em Música. No momento, cursa especialização em Cultura e Literatura. Ator, músico, compositor e escritor, além de mochileiro convicto, esse filho de libanês com paraguaya, tem na latinidade sua mais forte verve. Sem pudor, trocou uma vida parlamentar de assessor de imprensa por uma crença no sonho do projeto desta Universidade.

MARCELO DARLAN DE OLIVEIRA é assistente em administração do Instituto Latino-Americano de Arte, Cultura e História, tendo iniciado na UNILA trabalhando na Biblioteca. Possui graduação em Ciências Sociais pela UFPR. Trabalhou anteriormente na Caixa Econômica Federal e também no IPARDES: Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. Está na instituição há cerca de um ano.

MAURI GAUER é graduando em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), participou do movimento estudantil e foi membro do COU (Conselho Universitário) e do Diretório Central dos Estudantes (DCE). Participa atualmente como membro voluntário do Centro de Direitos Humanos e Memória Popular de Foz do Iguaçu, além de movimentos sociais de arte, cultura e política. Trabalha como servidor técnico-administrativo da UNILA desde 2014, atualmente lotado no Instituto Latino-Americano de Economia, Sociedade e Política. É bem-humorado, gosta de política, arte e ciência. Acredita que devemos refundar a sociedade moderna, que é um caos de injustiça e barbárie.

PEDRO LOUVAIN é licenciado (2013) e bacharel (2014) em História pela Universidade Federal Fluminense- UFF, mestre em Museologia e Patrimônio (2015) pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (2015). Foi coordenador Geral do Grêmio Estudantil da Unidade Macaé do Cefet Campos (hoje Instituto Federal Fluminense). Atualmente, é Técnico em Assuntos Educacionais da UNILA, ocupando o cargo de chefe da Divisão de Acompanhamento das Ações de Extensão, dentro da Coordenadoria de Extensão da Pró-reitoria de Extensão (DAAEX/COEX/PROEX).

RAFAEL APARECIDO DA SILVA é Técnico em Assuntos Educacionais da UNILA com conhecimento multidisciplinar, sendo especialista em Gestão de Pessoas pelo IFPR e em Gestão de Organizações Públicas pela UNICENTRO, graduado em Letras - Português e Espanhol pelas Faculdades Campo Real, aperfeiçoado em Formação de Docentes para o Ensino Superior e em Educação do Campo pela UNICENTRO. Foi professor da rede estadual de Educação do Paraná, tutor em cursos de Especialização da UNICENTRO e atuou como Oficial do Exército no 26º Grupo de Artilharia de Campanha e no Tribunal de Justiça do PR como técnico judiciário. Na UNILA, participou da implantação da Secretaria Acadêmica do ILAESP e atualmente é chefe do Departamento Administrativo do ILAESP. Assim como os demais membros, acredita na vocação internacional e interdisciplinar da UNILA, na paridade e no poder da Educação como transformadora da sociedade.

RENAN SCHLUP XAVIER é bacharel em Jornalismo (UFSC), mestre em TV Digital (UNESP) e atualmente é graduando de Direito (3o ano, Unioeste). Jornalista da SECOM, foi chefe do Departamento de Jornalismo desde o seu início, em 2012, até outubro de 2014. Foi representante dos TAEs na redação do Plano de Desenvolvimento Institucional (2013-2017), que “suleia” o trabalho da instituição. Ingressou em janeiro de 2012 e, desde então, coordena a Revista Peabiru, projeto de extensão mais antigo da UNILA (junto com o Panambi) e que abriu espaço na Extensão para a atuação dos TAEs, ainda, em 2011. Idealizado por outro colega, o projeto busca ser espaço horizontal de comunicação e de trocas simbólicas em torno da América Latina na comunidade. Em 2014, foi tutor do Programa Escolas Interculturais sem Fronteira (PEIF), melhor compreendendo a complexidade de se trabalhar na região. É membro de dois grupos de pesquisa, sendo um na UNILA, o grupo Triple Frontera, em que pesquisa sobre cultura e comunicação em região de fronteira, e o Lecotec (Laboratório de Estudos em Comunicação, Tecnologia e Educação Cidadã, de Bauru), em que estuda o direito à comunicação no âmbito latino-americano e o processo de democratização dos meios de comunicação. Durante cinco anos foi repórter de jornais, revistas e TV, além de editor de imagens, produtor, assessor de imprensa e secretário-executivo. Acredita na importância da ética e do respeito à diversidade em toda estrutura institucional, da regulação e regulamentação por meio de normativas e de princípios, da promoção da cultura de transparência e de acesso à informação, e da construção coletiva.

ROGÉRIO MOTTA MOREIRA é formado em Gestão Pública (IFPR), estuda Ciências Econômicas: Economia, Integração e Desenvolvimento na UNILA. Foi servidor da Prefeitura Municipal de São Miguel do Iguaçu por quase 10 anos, tendo atuado na Sala de Projetos (elaboração, articulação e captação de recursos para projetos sociais e culturais) e na Assessoria de Comunicação (artes visuais e publicidade). Contribuiu na formação da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de São Miguel do Iguaçu - AMAR-SMI e da Associação de Moradores de Aluguel de São Miguel do Iguaçu - AMASMI. Dentres os interesses de estudo estão a economia solidária, economia política e internacional, movimentos sociais e políticos.

ROY EDDIE MARQUARDT FILHO é natural de Curitiba. Assistente Administrativo aprovado em segundo lugar nas vagas reservadas para Pessoas com Necessidades Especiais em 2014, está lotado na Coordenadoria de Infraestrutura na PROAGI. É membro titular da Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreiras dos Cargos Técnico-Administrativo em Educação (CIS-PCCTAE) para o triênio 2015-2017, na qual exercerá função de coordenador em 2016, sendo o representante da Comissão no Comitê de Desenvolvimento Pessoal. A CIS é responsável por acompanhar, fiscalizar, avaliar e elaborar propostas ligadas à implantação e implementação do Plano de Carreiras, de ambientes organizacionais, dimensionamento e enquadramento de pessoal na Universidade. É primeiro suplente no Comitê Assessor de Acessibilidade e Inclusão (CAAI), onde apoia as atividades de apoio às pessoas com deficiência, discute e debate acerca do tema, que gera inclusão efetiva a pessoas de toda comunidade acadêmica com deficiência. Cursando Gestão de Tecnologia da Informação, foi professor voluntário de Informática para a comunidade externa e interna da UNIBRASIL na capital. Aos 18 anos foi aprovado no primeiro concurso que realizou, entre os 100 primeiros candidatos da região de Curitiba e os 300 primeiros de todo o Paraná que concorriam ao cargo de Técnico Administrativo para diversos órgãos da esfera estadual, entre eles o DETRAN, onde exerceu a referida função na Sede Administrativa em Curitiba e na CIRETRAN de Foz do Iguaçu. Trabalhou diretamente com servidores que faziam parte da Coordenação do Sindicato dos Servidores do DETRAN-PR e teve oportunidade de apoiar e colaborar com o movimento sindical e grevista. Atualmente aos 23 anos de idade é admirador do projeto UNILA, pró paridade no Conselho Universitário e a favor da jornada de trabalho de 30 horas para a categoria TAE.

Carta aberta aos TAEs


O coletivo Unidade na Diversidade se coloca para representar o conjunto dos técnicos-administrativos em educação da UNILA no Conselho Universitário (Consun) no biênio 2015/2017, com o intuito de promover a cultura da participação entre os servidores e servidoras e busca fortalecer a transparência das discussões políticas e qualificar o debate no campo da educação, aprimorando a instituição como um todo e as condições de trabalho da categoria.

Nesse sentido, os membros de nosso grupo propõem uma atuação pautada nas deliberações em assembleias e na constante comunicação com outras instâncias representativas, tais como conselhos, comissões, órgãos colegiados e núcleos, com os sindicatos, bem como com unidades acadêmicas e administrativas, sempre que a matéria em apreciação for pertinente.

Assim como a conjuntura nacional passa por uma crise econômica e política, com a educação pública federal a enfrentar um enorme corte orçamentário, internamente a UNILA passa por um momento delicado. Seu projeto fundador, do qual somos defensores incondicionais, vem enfrentando inúmeros ataques, agravados sobretudo por posições temerárias, como a contestação da paridade e da democracia universitária.

Mais que relatar processos, entendemos que o papel do conselheiro deve ser também o de revisor crítico dos pontos de pauta e agente propositivo de políticas e debates de interesse da comunidade interna e externa. Consideramos ainda que esta efetiva representação se completa a partir da articulação com os demais conselheiros e permanente diálogo com os servidores. Infelizmente, tal prática não vem sendo adotada, pois observamos que o atual quadro de conselheiras(os) deliberou sobre diversos temas relevantes sem prévia consulta ao conjunto da categoria.

Por entendermos que a atuação junto ao Conselho não é somente uma representação eleita pela categoria, mas algo que exige qualificada capacidade técnico-analítica, pois envolve a leitura minuciosa dos processos, pretendemos lançar mão da pluralidade de olhares, saberes e competências garantida pela multiplicidade de áreas de formação das pessoas do grupo, que trabalham em seis unidades acadêmicas e administrativas da instituição, distribuídas em três diferentes estruturas físicas da Universidade (UNILA Centro, Vila A e PTI).

Apresentamos a seguir os/as integrantes da nossa chapa:

TITULAR
Unidade
SUPLENTE
Unidade
Ana Paula Nunes
Assistente Social - PRAE
Marcelo Darlan de Oliveira
Assistente em Administração - ILAACH
Ana Paula Fernández
Assistente Social - PRAE
Daniela Elis Dondossola
Assistente Social - PRAE
Érico Massoli
Administrador - PROEX
Ivonei Gomes
Administrador - PRAE
Luciano D. Miguel
Produtor Cultural - PROEX
Pedro Louvain
Técnico em Assuntos Educacionais - PROEX
Mauri Gauer
Assistente em Administração - ILAESP
Rogério Motta Moreira
Assistente em Administração - PROEX
Rafael da Silva
Técnico em Assuntos Educacionais - ILAESP
Lisandra Moraes
Administradora -  PROAGI
Roy Eddie Marquardt Filho
Assistente em Administração - PROAGI
Renan Schlup Xavier
Jornalista - SECOM